O que fazer para se construir uma cena inesquecível?
Bem, a melhor fórmula parece ser juntar alguns dos principais atores do momento (aqueles que não saem da “Caras”, da “Contigo” ou da boca de Leão Lobo), botar uma música condizente com o efeito que se quer provocar no telespectador (lembrando que vale resgatar clássicos que, mesmo quem não lembra da letra, canta o refrão todinho) e botar alguma baixaria desejada há meses pelo espectador (coisas que estávamos sedentos em fazer com alguns personagens usando nossas próprias mãos).
Assim foi aquela deliciosa briga entre Maria Clara Diniz, Malu Mader, e Laura, Cláudia Abreu, em Celebridade (http://www.youtube.com/watch?v=2bjgkXav47M). Praticamente espancando a mega rival, num antagonismo de “cortar o osso” (e quase que cortava!), Maria Clara descontou toda a NOSSA raiva na péssima Laura. “Vixe”, chega me arrepio! Rapaz, eu juro que, se ela não descesse a mão na cara da vilã azeda, eu desceria! A mulher “tava” pedindo! Todo mundo viu! Aliás, a Globo, mais uma vez, mostrou toda a sua habilidade na arte de produzir ficções lucrativas. O ibope bateu lá em cima.
Outra cena emocionante, embalada por “Próprias Mentiras” de Deborah Blando, foi a surra, a porrada, que demos na seca e chata Íris, Débora Secco, com as mãos do “garra-todas”, Zé Mayer, Pedro Mendes, em Laços de Família. Ô adolescente chata! Tudo bem que Pedro, o cavalo que convivia com pessoas, era outro personagem que merecia ser espancado, mas a sequinha azucrinou demais! Cada tapa que ele dava lá, a gente vibrava cá. Mais uma vez, a Globo ganhava pontinhos, explorando nossos anseios mais secretos de vingança, de violência.
A lista é enorme enfim! São muitas cenas inesquecíveis e satisfatórias para nós, espectadores. Mas o importante é que, em todas elas, sempre ao som de alguma música “miseravona”, o bem pica a porrada no mal; ambos representados pelos atores mais badalados do momento, claro! Eu, agora, só estou esperando o dia da luta entre Fábio Assunção e o ex-faconiano Wagner Moura em Paraíso Tropical. A Globo não vai deixar de me prender em casa e ganhar seus números a mais. Vai?
Bem, a melhor fórmula parece ser juntar alguns dos principais atores do momento (aqueles que não saem da “Caras”, da “Contigo” ou da boca de Leão Lobo), botar uma música condizente com o efeito que se quer provocar no telespectador (lembrando que vale resgatar clássicos que, mesmo quem não lembra da letra, canta o refrão todinho) e botar alguma baixaria desejada há meses pelo espectador (coisas que estávamos sedentos em fazer com alguns personagens usando nossas próprias mãos).
Assim foi aquela deliciosa briga entre Maria Clara Diniz, Malu Mader, e Laura, Cláudia Abreu, em Celebridade (http://www.youtube.com/watch?v=2bjgkXav47M). Praticamente espancando a mega rival, num antagonismo de “cortar o osso” (e quase que cortava!), Maria Clara descontou toda a NOSSA raiva na péssima Laura. “Vixe”, chega me arrepio! Rapaz, eu juro que, se ela não descesse a mão na cara da vilã azeda, eu desceria! A mulher “tava” pedindo! Todo mundo viu! Aliás, a Globo, mais uma vez, mostrou toda a sua habilidade na arte de produzir ficções lucrativas. O ibope bateu lá em cima.
Outra cena emocionante, embalada por “Próprias Mentiras” de Deborah Blando, foi a surra, a porrada, que demos na seca e chata Íris, Débora Secco, com as mãos do “garra-todas”, Zé Mayer, Pedro Mendes, em Laços de Família. Ô adolescente chata! Tudo bem que Pedro, o cavalo que convivia com pessoas, era outro personagem que merecia ser espancado, mas a sequinha azucrinou demais! Cada tapa que ele dava lá, a gente vibrava cá. Mais uma vez, a Globo ganhava pontinhos, explorando nossos anseios mais secretos de vingança, de violência.
A lista é enorme enfim! São muitas cenas inesquecíveis e satisfatórias para nós, espectadores. Mas o importante é que, em todas elas, sempre ao som de alguma música “miseravona”, o bem pica a porrada no mal; ambos representados pelos atores mais badalados do momento, claro! Eu, agora, só estou esperando o dia da luta entre Fábio Assunção e o ex-faconiano Wagner Moura em Paraíso Tropical. A Globo não vai deixar de me prender em casa e ganhar seus números a mais. Vai?
por Juliana Lopes
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