De que forma a visibilidade que a novela oferece a seus atores pode ser utilizada pela política?
O exemplo mais recente que teve mais repercussão, certamente, foi o de Regina Duarte. Esquecida que estava mais para “vovozinha do Brasil” do que para nossa antiga namoradinha, a idéia de um passado longínquo, onde ela era sinônimo de atenção popular, fez os assessores de Serra agarrarem-na na campanha presidencial de 2002. Num momento de desespero e apelação, ela sentiu bastante medo!
Não quero discutir, com isso, a opção política de cada um, mas a forma como as campanhas eleitorais se utilizam dos atores e como esses se deixam ser usados por elas. Aproveitando-se da visibilidade que as câmeras oferecem ao artista, as propagandas políticas expõem-no, principalmente, em minutos de televisão. Cabe ao ator, então, definir o papel e a aparência que quer construir para a população.
Numa “guerra de foice”, na mesma campanha de 2002, em que Regina temeu, temeu e temeu, outra Duarte resolveu, confiantemente, botar abaixo tanto medo. Defendendo o atual presidente Lula com unhas e dentes, Paloma, a Duarte, entrou numa briga indireta com sua colega de trabalho e antiga namoradinha do Brasil.
Quem se deu bem ou mal (se é que, na atual conjuntura política, alguém se saiu bem) não importa. Assim como todos os outros atores que vendem sua imagem para as propagandas políticas, “as Duarte”, naquele momento, certamente sofreram conseqüências pessoais, mesmo que, depois de alguns meses, essa nossa danada memória brasileira tenha esquecido tudo!
O exemplo mais recente que teve mais repercussão, certamente, foi o de Regina Duarte. Esquecida que estava mais para “vovozinha do Brasil” do que para nossa antiga namoradinha, a idéia de um passado longínquo, onde ela era sinônimo de atenção popular, fez os assessores de Serra agarrarem-na na campanha presidencial de 2002. Num momento de desespero e apelação, ela sentiu bastante medo!
Não quero discutir, com isso, a opção política de cada um, mas a forma como as campanhas eleitorais se utilizam dos atores e como esses se deixam ser usados por elas. Aproveitando-se da visibilidade que as câmeras oferecem ao artista, as propagandas políticas expõem-no, principalmente, em minutos de televisão. Cabe ao ator, então, definir o papel e a aparência que quer construir para a população.
Numa “guerra de foice”, na mesma campanha de 2002, em que Regina temeu, temeu e temeu, outra Duarte resolveu, confiantemente, botar abaixo tanto medo. Defendendo o atual presidente Lula com unhas e dentes, Paloma, a Duarte, entrou numa briga indireta com sua colega de trabalho e antiga namoradinha do Brasil.
Quem se deu bem ou mal (se é que, na atual conjuntura política, alguém se saiu bem) não importa. Assim como todos os outros atores que vendem sua imagem para as propagandas políticas, “as Duarte”, naquele momento, certamente sofreram conseqüências pessoais, mesmo que, depois de alguns meses, essa nossa danada memória brasileira tenha esquecido tudo!
por Juliana Lopes
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