Alguém já reparou como os fantasminhas estão presentes nas telenovelas globais? Sim, porque eles estão por todos os lados. É um tal de aparecimentos pra cá e sustos pra lá que, para aqueles que tem medo como eu, chega a ser até um martírio assistir a tantas seqüências.
Acompanhe:
Um exemplo bem recente é "Páginas da vida". Embora soubéssemos que Nanda (Fernanda Vasconcellos) era uma personagem do bem, os momentos em que ela inventava de aparecer na trama não eram digeridos assim tão facilmente. Era ponteiro de relógio girando em alta velocidade, fogão acendendo sozinho, pano de prato pegando fogo, vultos fazendo cooper nos corredores e, só pra finalizar, muitas, mas muitas caras de espantos dos outros personagens. Isso sem contar que até eu comecei a sentir cheiro de rosas lá em casa...
Já em "Alma Gêmea", tinha o fantasma Guto, um dos principais vilões da trama. Interpretado por Alexandre Barillari, o espírito da vez tinha um olhar aterrorizante e, ao mesmo tempo, perdido. Nada que desse tanto medo quanto a vilã (e ainda viva), Cristina, mas aquelas seqüências em que ele a atormentava (com direito a efeitos especiais e tudo!), com certeza aterrorizou muito mais do que a personagem de Flávia Alessandra.
Em "América", as aparições não foram muito diferentes; o espírito da vez, pai de Tião (Chico Diaz), volta e meia resolvia dar o ar de sua graça na trama. Embora os outros personagens não conseguissem vê-lo, havia todo aquele clima fantasmagórico bem próprio do audiovisual: coisas caindo, calafrios repentinos e ventos fortes entrando pela janela. Isso sem esquecer de um toque importantíssimo quando se quer retratar o sobrenatural: as cortinas têm que estar SEMPRE bem esvoaçantes. Algo bem batido, é verdade, mas não é que impressiona?
Por fim, imagino que falar de novelas como "O Profeta" e "A viagem" é quase que desnecessário, uma vez que elas praticamente falam por si só. Afinal, é tanto espírito e tanto apelo aos que "já se foram", que a temática fantasminha pode até ser vista como uma das principais marcas dessas produções globais.
De qualquer forma, depois de tantas novelas com vultos e músicas de fundo aterrorizantes, até os mais incrédulos telespectadores pensarão como o sofrido garotinho do filme "O sexto Sentido": pelos menos naquilo que diz respeito ao mundo das telenovelas, eu também vejo espíritos
Por fim, imagino que falar de novelas como "O Profeta" e "A viagem" é quase que desnecessário, uma vez que elas praticamente falam por si só. Afinal, é tanto espírito e tanto apelo aos que "já se foram", que a temática fantasminha pode até ser vista como uma das principais marcas dessas produções globais.
De qualquer forma, depois de tantas novelas com vultos e músicas de fundo aterrorizantes, até os mais incrédulos telespectadores pensarão como o sofrido garotinho do filme "O sexto Sentido": pelos menos naquilo que diz respeito ao mundo das telenovelas, eu também vejo espíritos
Buh!
Por Renata Cerqueira
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