terça-feira, 17 de abril de 2007
Romeu e Julieta do Ofurô
Esse post é, exclusivamente, dedicado aos vilões e bonzinhos que nos prendem por meses aos enredos totalmente antagonistas da maioria das telenovelas.
O que seria de nós, telespectadores, se não tivéssemos os terríveis vilões para nos encher de raiva? Qual graça teria se eles não se dessem bem na novela inteira, fazendo o casal principal ficar separado até o final da trama? Vixe! Ia ser uma verdadeira melação!
Por outro lado, e se não tivéssemos o galã e a mocinha, injustiçados, sofridos e sofrendo com aquelas músicas de fundo (aquelas músicas que roubamos para os nossos momentos íntimos)? O que seria de nós sem nos alegrarmos com a felicidade dos protagonistas ou sem nos entristecermos com a dor dos que só fazem o bem, mas só se lascam?
Pô, antagonismo, seja bem clichê ou com um “eufemismo mais intelectual”, é sempre bem vindo, obrigada! Ou você vai dizer que, assim como nas tramas, Alemão e Siri, para não nos restringirmos às novelas apenas, não se tornaram o Romeu e a Julieta do Ofurô 2007, só porque foram injustiçados pelo terrível Caubói e sua gangue?
Qualquer antagonismo, de uma forma ou de outra, acaba nos remetendo ao universo da teledramaturgia, posicionando-nos contra os bandidos maus e fazendo-nos torcer pelo mocinho, galã, loiro, com o cabelo espetado e, de preferência, com uma tatuagem no braço esquerdo.
por Juliana Lopes.
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